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domingo, 1 de janeiro de 2012

análise de battlefield3




               
Nome: Battlefield 3
Um das grandes novidades – se pensarmos que estamos perante a continuação do Battlefield 2 – passa pela inclusão de uma campanha a solo. Pela primeira vez, a série Battlefield teve direito a uma narrativa, após várias tentativas em jogos como Battlefield: Bad Company e Battlefield: Bad Company 2. Como não poderia deixar de ser, a história envolve um soldado norte-americano, terroristas russos e conspirações contra a América. O nosso personagem, o sargento Blackburn, foi posto numa sala para ser interrogado pelos serviços de segurança interna, onde iremos voltar atrás no tempo e reviver cada uma das missões em que esteve envolvido por forma a evitar a conspiração que paira no ar.

Esta é, sem margem para dúvidas, a melhor campanha que algum Battelfield alguma vez teve direito mas, infelizmente, isso não significa que seja a melhor campanha presente num jogo do género. A narrativa está cheia de clichés e o nosso papel é maioritariamente secundário. Estamos sempre a seguir alguém para algum lado que, grande parte das vezes, nos leva à morte devida à fraca inteligência artificial. Não posso deixar de dizer que a sua linearidade e a falta de aproveitamento do motor de destruição, um trabalho de vozes menos conseguido e a sua curta duração tornam esta narrativa fácil de esquecer.

A inclusão de um modo cooperativo vem ajudar a esquecer o single-player. Até um máximo de quatro jogadores podem jogar nas seis missões disponíveis, onde os seus objectivos variados e a sua linearidade irão fazer com que muitos desfrutem mais deste modo do que a campanha. Os seis mapas são retirados de localizações do modo “secundário” e metem os jogadores a cumprir objectivos que vão desde destruir um determinado alvo a defender um um ponto no mapa, enquanto enfrentam muitas vagas de inimigos. O desafio oferecido por este modo suplanta definitivamente o da história, oferecendo cerca de 15 minutos de intensa acção e sem checkpoints. Para ajudar a equilibrar as coisas, estão inúmeras caixas de munições espalhadas pelos níveis, para além da possibilidade de podermos “devolver” a vida aos nossos companheiros.

Mas tratando-se de um jogo que conta com um historial muito bom no que toca aos modos multijogador competitivo, Battelfield 3 vem novamente confirmar esse estatuto, sendo essencialmente uma excelente experiência online que recorre ao uso de físicas.

Battlefield 3 continua o trabalho desenvolvido em jogos anteriores e expande-o para algo em grande escala e mais intenso que nunca. Com o regresso das batalhas com 64 jogadores na versão PC, Battlefield 3 consegue facilmente ser a maior e melhor experiência disponível actualmente no mercado. O caos e a ferocidade vividos nestes encontros multijogador parece que nos coloca directamente no meio de um conflito, imergindo-nos na acção de uma maneira impressionante.

Continuando o trabalho de instalações anteriores, a produtora incluiu algumas alterações nas classes, tornando-as mais versáteis. Existem, portanto, quatro classes por onde escolher – Assault, Engineer, Support e Recon. Cada uma destas classes foi reestruturada para colmatar a não comparência das outras (Medic, Anti-Tank,etc...), sendo galardoadas com todo um role de gadgets específicos para cada uma. Desta vez, cabe à classe Assualt dar vida aos companheiros de equipa, enquanto que a classe Support terá de fornecer munições e valentes rajadas de tiros (o chamado fogo de supressão). Mais uma vez, a DICE dá primazia ao trabalho de equipa, graças ao aprimorar destas quatro classes, tornando o jogo mais balanceado. Posso-vos dizer que do que joguei, não notei que alguma destas classes fosse overpowered.

Naturalmente, a vertente multijogador conta com um sistema de progressão semelhante ao encontrado nos jogos anteriores. O jogador irá ganhar pontos consoante o seu desempenho no campo de batalha, que irão desbloquear novas armas, acessórios e “perks” com a particularidade da experiência ganha ser restrita à classe usada nessa ronda. Neste departamento, vocês terão largas horas pela frente até conseguirem desbloquear tudo.

Para além dos habituais modos de Team Deathmatch, o jogo conta com o clássico Conquest, onde os jogadores terão de capturar bandeiras por forma a reduzir os tickets da equipa adversária, e o muito popular modo “Rush”, em que a equipa atacante terá de destruir estações M-COM, enquanto a outra terá impedir que isso aconteça. A destruição de uma estação M-COM irá desbloquear uma nova zona do mapa. Estes dois modos - e não é por acaso são os mais populares – funcionam eximiamente com os mapas enormes incluídos em Battlefield 3. O sentimento que nos emerge num conflito de grande escala volta aqui a mostrar-se, e estes são definitivamente os modos que vincam a personalidade de Battlefield 3.

À disposição do jogador está um número considerável de veículos, que sempre fizeram parte desta franquia, e que influenciam o resultado de uma forma bastante considerável. Isto acontece, porque a utilização destes veículos está dependente de alguns factores como a habilidade do jogador que os controla e o trabalho de equipa. Imaginando duas equipas perfeitas, iremos ter a oportunidade de assistir às melhores batalhas de sempre, onde um pequeno pormenor pode decidir o resultado dessa ronda. A habilidade de se poder fazer spawn junto dos líderes de equipa, evita a tediosa corrida num mapa enorme e que, na maioria das vezes, resulta numa morte certa. Porém, e se no vosso caso não gostam de conflitos com muitas pessoas, existe a possibilidade de personalizar o número de jogadores (16/24/32/64).

O controlo destes veículos é relativamente intuitivo e os jogadores não irão encontrar grandes dificuldades em adaptar-se aos diferentes tipos. Isto é um facto, e se são jogadores dos títulos anteriores, a vossa adaptação não irá necessitar de grande destreza da vossa parte.

A espectacularidade de Battlefield 3 chega-nos nos mapas com secções mais urbanas, em que a acção se torna muito, mas muito divertida. Um dos grandes responsáveis por este acontecimento, é o motor de jogo Frostbite 2, que faz com seja praticamente tudo destrutível. Esta destruição faz com que a acção não pare, dando uma imprevisibilidade característica desta franquia. Se num momento estamos dentro de um edifício, noutro estamos a morrer porque alguém detonou cargas C4 e o fez ruir em cima de nós. Só o facto de haver destruição em grande escala faz com que as rondas nunca sejam iguais, elevando o seu valor de repetição para algo superior ao encontrado noutros jogos.

A credibilidade dos acontecimentos supracitados, advém, também, da apresentação de um grafismo soberbo. Battlefield 3 tornou-se a nova referência dos tempos actuais. O jogo fornece tanta informação visual que mesmo passadas largas horas, nós ainda continuamos a descobrir novos pormenores que nos deixam de boca aberta. Seja a explosão de uma granada que faz abanar as folhas das árvores, a nuvem de pó que se levanta após o disparo de um tanque ou o pó e as pintas que se vão acumulando no ecrã do nosso jogador e que são reveladas quando a luz incide sobre nós, fazem deste jogo um “must”.

Fonte:  mygames  

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